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Como educar o Brasil se o conhecimento não for passado adiante?

Soluções digitais para instituições e marketing político.

Como educar o Brasil se o conhecimento não for passado adiante?

Quando o óbvio nos tira do nosso conforto

Nos tempos de “Pátria Educadora”, uma das grandes dúvidas era de como promover a educação no Brasil. São muitos brados, revoltas, discursos bonitos, frases de impacto que, no fundo, são apenas palavras. Sejam faladas ou escritas em qualquer rede social, continuam sendo palavras. Ao vento, ao limbo digital, ao nada. Só palavras.

Educação significa tanta coisa que já não sei mais defini-la. Alguns veem como instrução. Outros como aprendizado dos códigos que nos fazem conviver melhor em sociedade. E talvez ambos os conceitos façam sentido.

Há tempos atrás, boa parte do conhecimento era passado de forma oral. Músicas, histórias, ofícios, especialmente para profissões que não tinham escolas formalizadas, como barbeiro, pedreiro, serviços domésticos ou artista de circo. As coisas eram aprendidas empiricamente. Fazendo, errando, sendo supervisionado, ou não, por um mestre que corrigia e aperfeiçoava a técnica do pupilo. No Brasil de 1940, com 56% das pessoas analfabetas, isso era mais do que comum.

Com o passar do tempo, o negócio da educação se aprimorou. E o que seria perfeitamente compreensível para ampliar os recursos e pagar melhor aos profissionais, não conseguiu chegar ao ponto ideal. Do lado público, sentimos as dores da expansão a curto prazo, com a tentativa de inserir no sistema educacional uma população que cresceu rapidamente. A qualidade caiu. E o professor, agora uma “categoria”, se vê cada vez mais desvalorizado e subqualificado, num lugar onde poucos ainda querem ser vistos como tal.

Expor e discutir sobre o seu conhecimento na web também é investir no próximo

Hoje, com duas décadas e meia de internet no Brasil, temos a oportunidade de virar essa chave. É fundamental que nós, que temos ensino técnico, superior, pós-graduação, entre outras qualificações inacessíveis a muitos, levemos às pessoas um pouco do nosso conhecimento sobre aquilo que antes parecia impossível de ser aprendido fora do ensino formal. Textos, vídeos, áudios, tudo isso faz parte desse leque de ferramentas que tornam possível a nossa contribuição à essa “Pátria Educadora” que se pretendia construir.

Não sei até que ponto essa ideia faz sentido para você. Afinal, num país tão dependente do estado, até quem estudou a vida inteira em instituições particulares às vezes fala que “tudo isso é responsabilidade do governo”. Sim, é. Mas só esperar o governo hoje é perda de tempo. Lembrando que ele nunca fará as coisas exatamente como imaginamos.

Compartilhar conhecimento também é empreender. Pensar no SROI, o Retorno sobre Investimentos Sociais é fundamento básico para quem deseja sair do estágio de “reclamador” para empreendedor de mudanças. E isso não tem nada ver com nenhuma ideologia louca e radical. Na verdade, é tão lógico quanto a matemática. Afinal, não é de hoje que sabemos que pessoas mais instruídas e educadas trabalham em profissões mais qualificadas, sem falar que se tornam consumidores mais exigentes.

A ideia aqui é estimular você a escrever mais, publicar seus conhecimentos, experiências e passá-los adiante, sem sair de casa. Provavelmente, alguém em algum ponto do Brasil, Angola, Moçambique, Portugal ou outro país lusófono irá te agradecer.

Não sou de me inspirar em frases. Mas para quem gosta, aquela do Mahatma Gandhi serve como uma luva: Seja a mudança que você quer ver no mundo.

Aproveite para ver os vídeos também.

Quando o óbvio nos tira do nosso conforto

Nos tempos de “Pátria Educadora”, uma das grandes dúvidas era de como promover a educação no Brasil. São muitos brados, revoltas, discursos bonitos, frases de impacto que, no fundo, são apenas palavras. Sejam faladas ou escritas em qualquer rede social, continuam sendo palavras. Ao vento, ao limbo digital, ao nada. Só palavras.

Educação significa tanta coisa que já não sei mais defini-la. Alguns veem como instrução. Outros como aprendizado dos códigos que nos fazem conviver melhor em sociedade. E talvez ambos os conceitos façam sentido.

Há tempos atrás, boa parte do conhecimento era passado de forma oral. Músicas, histórias, ofícios, especialmente para profissões que não tinham escolas formalizadas, como barbeiro, pedreiro, serviços domésticos ou artista de circo. As coisas eram aprendidas empiricamente. Fazendo, errando, sendo supervisionado, ou não, por um mestre que corrigia e aperfeiçoava a técnica do pupilo. No Brasil de 1940, com 56% das pessoas analfabetas, isso era mais do que comum.

Com o passar do tempo, o negócio da educação se aprimorou. E o que seria perfeitamente compreensível para ampliar os recursos e pagar melhor aos profissionais, não conseguiu chegar ao ponto ideal. Do lado público, sentimos as dores da expansão a curto prazo, com a tentativa de inserir no sistema educacional uma população que cresceu rapidamente. A qualidade caiu. E o professor, agora uma “categoria”, se vê cada vez mais desvalorizado e subqualificado, num lugar onde poucos ainda querem ser vistos como tal.

Expor e discutir sobre o seu conhecimento na web também é investir no próximo

Hoje, com duas décadas e meia de internet no Brasil, temos a oportunidade de virar essa chave. É fundamental que nós, que temos ensino técnico, superior, pós-graduação, entre outras qualificações inacessíveis a muitos, levemos às pessoas um pouco do nosso conhecimento sobre aquilo que antes parecia impossível de ser aprendido fora do ensino formal. Textos, vídeos, áudios, tudo isso faz parte desse leque de ferramentas que tornam possível a nossa contribuição à essa “Pátria Educadora” que se pretendia construir.

Não sei até que ponto essa ideia faz sentido para você. Afinal, num país tão dependente do estado, até quem estudou a vida inteira em instituições particulares às vezes fala que “tudo isso é responsabilidade do governo”. Sim, é. Mas só esperar o governo hoje é perda de tempo. Lembrando que ele nunca fará as coisas exatamente como imaginamos.

Compartilhar conhecimento também é empreender. Pensar no SROI, o Retorno sobre Investimentos Sociais é fundamento básico para quem deseja sair do estágio de “reclamador” para empreendedor de mudanças. E isso não tem nada ver com nenhuma ideologia louca e radical. Na verdade, é tão lógico quanto a matemática. Afinal, não é de hoje que sabemos que pessoas mais instruídas e educadas trabalham em profissões mais qualificadas, sem falar que se tornam consumidores mais exigentes.

A ideia aqui é estimular você a escrever mais, publicar seus conhecimentos, experiências e passá-los adiante, sem sair de casa. Provavelmente, alguém em algum ponto do Brasil, Angola, Moçambique, Portugal ou outro país lusófono irá te agradecer.

Não sou de me inspirar em frases. Mas para quem gosta, aquela do Mahatma Gandhi serve como uma luva: Seja a mudança que você quer ver no mundo.